No Antigo Regime (século XVI a XVIII)*, a sociedade encontra-se fortemente hierarquizada em ordens ou estados, dos quais: Primeiro Estado ou Clero, Segundo Estado ou Nobreza; Terceiro Estado ou Povo. É o nascimento que define, fundamentalmente, o poder, a ocupação e a consideração social de cada pessoa.
No topo da hierarquia social encontra-se o rei, que afirma ter um poder absoluto (teoria defendida por diversos teóricos, como Bossuet, Bodin, etc.), este rei forma um Estado Absoluto, do qual é paradigma, Luís XIV. No entanto existem algumas exceções, como a Holanda e a Inglaterra que reprovaram o absolutismo e criaram Estados Parlamentares.
Para ultrapassar a recessão económica vivida ao longo do século XVII, elabora-se a primeira teoria económica consistente, o Mercantilismo, de carácter altamente proteccionista e competitivo, que irá agravar as tensões entre os estados europeus, originando diversos conflitos pelo domínio das áreas coloniais e das carreiras políticas. A Inglaterra sai vitoriosa destes conflitos, assumindo uma superioridade económica em relação aos restantes países europeus.
É nestes séculos que se abrem novos horizontes ao pensamento europeu, um olhar crítico, despido de preconceitos, que se estende também aos regimes políticos, às estruturas sociais e à própria religião. Onde se destroem crenças antigas sobre a Natureza e o Homem, uma vez que a ciência segue o experimentalismo. É assim que nascem os pensadores do século XVIII -os iluministas.
A Europa no século XVIII. |
Fontes: - Manual, "O Tempo da História", 1ª Parte, de Célia Pinto do Couto e Maria Antónia Monterroso Rosas;
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Antigo_Regime